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TORNAR-SE PSICANALISTA
Grupo de estudos sobre pontos fundamentais do processo de Tornar-se um Psicanalista
Psicanálise: Um Ofício e uma Ética
A Não regulamentação desse Ofício e o que isso tem a ver com sua Ética
Da formação à autorização de si mesmo
Democratização da Psicanálise
Em função da alta demanda para supervisão, o Elabora Psicanálise decidiu abrir um espaço para estudar e discutir questões em torno dessa experiência, desse processo que é o de tornar-se um psicanalista.
A formação do Psicanalista se dá no laço com outros Psicanalistas. É pelo processo de análise, pela experiência de supervisão, pelo estudo contínuo e pela transmissão, que um Psicanalista virá a ser.
O Ofício do Psicanalista, sua clínica, pressupõe uma Ética. A Ética da Psicanálise Freudiana é a Ética do Inconsciente, ou seja, pressupõe a sustentação de um não saber, um saber inconsciente. Assim, não é possível pressupor esse saber antes que o paciente fale, antes que o sujeito do Inconsciente se apresente. É um saber que se constrói e se cria num tempo que está por vir.
Regulamentar a Psicanálise é supor que existe um saber sobre o sujeito que o antecipe, que se antecipe à sua fala. Logo, a Psicanálise não pode se sujeitar a uma regulamentação imposta por um órgão que não leve em conta a lógica do Inconsciente.
A não regulamentação da Psicanálise, sustentada pelas instituições implicadas com a Ética Freudiana, é uma condição que cada Psicanalista tem a responsabilidade de sustentar e defender a partir de uma transmissão que seja clara e democrática.
No texto, a questão da análise leiga, de 1926, Freud nos alerta que a Psicanálise não deve ser regulamentada e, que se houver preocupação com seu ofício, cabe então, àqueles que fazem Psicanálise, ensinar, informar e transmitir sua Ética com o máximo de rigor.
É nesse sentido que o Elabora, à medida que vem se deparando com esse aumento na demanda para Supervisão em Psicanálise, se propõe a transmiti-la.
Iniciaremos nossos estudos com Freud em seu artigo “A questão da análise leiga: diálogo com um interlocutor imparcial (1926)”, trabalho fundamental para a formação do Psicanalista. Seguiremos com uma seleção de artigos das duas publicações do Movimento "Articulação das Entidades Psicanalíticas Brasileiras” que há mais de vinte anos vem fazendo frente às tentativas de regulamentação do nosso Ofício. Outros textos serão somados a essa discussão ao longo do nosso percurso.
Os textos serão articulados às experiências dos integrantes do grupo.
Público-alvo: Psicanalistas em formação e outros profissionais que se interessam pelo ofício da Psicanálise.
Início: 00 de Mês de 2025
Horário: Quartas-feira, das 13h às 14h30
Duração: 1h30
Local: Reunião On-line pelo Google Meet
Encontros quinzenais
COORDENAÇÃO:
Vivian Sayuri Teixeira da Silva
Psicanalista em construção contínua.
O Instituto Sedes Sapientiae foi minha primeira escola de Psicanálise. Lá concluí os cursos - Fundamentos da Psicanálise e sua prática Clínica, no Departamento de Formação em Psicanálise e, Psicanálise, no Departamento de Psicanálise. Na Clínica do mesmo Instituto, fiz parte do Projeto Compor. E hoje, participo do Grupo de trabalho - Articulações Teórico-Clínicas: Freud e Lacan.
Sou membro fundadora da Rede Elabora Psicanálise e do Projeto Pulsação.
Atuo como Psicanalista Clínica, supervisora, coordenadora de grupos e oficinas de colagem para crianças.
Outro tema que me causa profundo interesse são as relações entre Arte e Psicanálise. Há alguns anos me dedico a estabelecer uma conversa entre estes dois campos, participando de grupos de estudos como o Música e Psicanálise e Um fazer com a arte.
Psicóloga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2006.
INVESTIMENTO:
R$100 | Mensal |