O grande Tabu: psicanálise é para loucos?

Entrevista gravada com Contardo Calligaris, na Barraca do Saldanha, e exibida no dia 25/04/2009, no programa "Manos e Minas" da TV Cultura. Mais bate-papos interessantes no site do Programa Interferencia.

"Qualquer coisa que começa com psi, que seja psiquiatra, psicólogo ou psicanalista, têm a idéia de que isso é coisa para loucos. Se sentem, de alguma forma, desqualificados pelo fato de ir procurar um profissional desse tipo".

Nanci Shirazawa

Psicanalista e psicóloga (CRP 06/59756) graduada pela Universidade Paulista de São Paulo, com MBA RH pela FIA USP. É especialista em Teoria Psicanalítica pela PUC SP e participou de grupos de estudos sobre Psicanálise. Foi executiva em grandes empresas e, há alguns anos, realizou sua própria transição de carreira. Fez Formação em Psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae, trabalhou na ONG Semear com atendimento a crianças em situação de abrigamento e profissionais de abrigos e foi terapeuta no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Atualmente, é psicanalista, atende adolescentes e adultos em consultório particular, além de psicoterapeuta no projeto COMPOR, na Clínica do Instituto Sedes Sapientiae.

Sem ingenuidade, a psicanálise olha para o homem e seus afetos, para além das suas camadas moralizantes.

Maria Lúcia Homem esclarece que o olhar da psicanálise sobre as paixões humanas se dá a partir da possibilidade de "refletir o humano nele mesmo". Deixa-se de lado os valores morais em busca de uma outra forma de "repensar os afetos".

"Todos somos, e tivemos que ser algum dia, invejosos."